Ramos
- 3 de Julho, 2021
- Publicado por: Maria João Bazan Barbosa
- Categoria: Com alma por Gaia Consciência espiritual Druidismo Era de Aquário Natureza Nova Energia
Algo que me apaixona é estar na Natureza, entrar em conexão com os diversos reinos – vegetal, animal, mineral e dévico – não apenas por uma questão espiritual, mas porque sinto que estes reinos são de tal forma coadjuvantes do nosso processo de cura e bem-estar, que muitas vezes sinto mais necessidade da sua companhia do que da companhia do reino humano!
De acordo com esta preferência, há dias atrás aquando de um passeio num parque que me atrai bastante aqui na cidade do Porto, depois de uma caminhada meditativa, sentei-me a observar várias árvores que me rodeavam.
Essa observação despertou em mim algo que até então eu nunca havia questionado nem refletido. Comecei a observar árvores de grande porte e os seus imensos ramos com tamanhos cujo comprimento, formato e direção eram extremamente diferentes na mesma árvore. Observei e questionei-me porque é que na mesma árvore uns ramos escolhiam crescer para a esquerda e outros para a direita e qual o motivo desses direcionamentos? Observei e questionei-me porque seria que, na mesma árvore, uns ramos virados para uma das direções cresciam vigorosamente mais, do que os que se encontravam virados para outras direções?
Curiosamente ocorreu-me a similitude com uma árvore familiar e a escolha de direções que vários descendentes provenientes de uma árvore raiz original fazem, ao longo das suas caminhadas terrenas. Comecei a pensar na grande família que tenho principalmente por parte da minha linhagem paterna, dos diversos caminhos que todos os filhos dos meus avós seguiram, dos diversos caminhos que os meus inúmeros primos seguiram, assim como dos caminhos que eu a minha irmã seguimos e que assim continuará a acontecer com todos os meus descendentes.
Este paralelismo entre a observação dos ramos das árvores e os ramos de uma árvore familiar, fizeram-me meditar bastante sobre este assunto!
Após algumas pesquisas sobre este tema, percebi que todos os ramos de todas as famílias fazem escolhas de direcionamentos de tal forma que muitas vezes não mais se comunicam e se afastam de tal forma uns dos outros que não mais se encontram.
Tal como os ramos de uma mesma árvore pela qual passamos num parque e sob a qual descansamos e carregamos as nossas baterias, esses ramos que nascem do mesmo tronco inicial, são uma evolução que se foi multiplicando e deu origem a partir de um ponto de ramificação (também chamado nó interno da árvore), a um ponto de divergência (ponto de separação de um tronco em dois) e neste ponto fica o mais recente ancestral comum de todos os grupos descendentes deste ponto em diante.
Observe também as árvores e reflita na compreensão de como pode encontrar uma semelhança e um entendimento da evolução dos ramos da sua árvore ancestral, a partir dos seus ancestrais comuns.
Maria João Bazan Barbosa
Autor:Maria Joao Barbosa
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