Ser “estranha”!
- 12 de Janeiro, 2024
- Publicado por: Maria João Bazan Barbosa
- Categoria: Consciência espiritual Era de Aquário Mesa Radiónica Nova Energia
Tenho vindo a questionar e a analisar, se eu serei a única pessoa na minha Família, cujo caminho e propósito está ligado à Espiritualidade. Tenho uma família numerosa, mas distante em termos de convivência e de contacto físico. No entanto, conheço os percursos de uma grande parte desses familiares e percebo que as suas vidas permanecem na tridimensionalidade, desconhecendo que algum dos meus 25 primos e dos meus 12 tios tenham feito algum processo de espiritualização.
O que sempre prevaleceu na minha família foi a religião católica.
Desde há cerca de 20 anos, quando o meu processo de espiritualização se iniciou mais fortemente, comecei a sentir-me a “estranha” da família. Gradualmente, a minha transformação levou-me a ser “aquela que deixou de praticar a religião tradicional”, “aquela que começou a usar a energia para se curar”, “aquela que disse não às técnicas de cura tradicionais e enveredou pelas naturais”, “aquela que começou a orientar e auxiliar pessoas nos seus processos de cura”, aquela que deixou de conseguir compatibilizar-se com certos hábitos e encontros familiares tóxicos”, “aquela que questionou regras e se recusou manter-se vinculada à matrix”, “aquela cuja prioridade na vida é seguir a voz do coração e não olhar para trás”…e poderia continuar a relatar uma imensidão de outros desvios relativamente a tudo o que aprendi dos meus ancestrais!
Foi difícil nos primeiros tempos ser diferente daqueles que são a família biológica, mas hoje, quando olho para trás, percebo em mim uma coragem que nunca imaginei ter, uma coragem que me fez levar a cabo algo, que veio a tornar-se o meu maior alimento: a lembrança do plano que trago e com ela, a descoberta de várias ferramentas de cura que canalizei, desenvolvi e ensino, através desta perseverança e foco neste caminho.
Hoje, acredito que este plano que a minha alma escolheu, possa ser o ponto de cura da minha linhagem ancestral, para que através dele, se gere a mudança da história da família.
Autor:Maria Joao Barbosa
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